Contratado pelo Real Sociedad no meio de 2014, Rulli é apontado como um goleiro promissor desde os tempos em que atuava pelo Estudiantes. Filho de um treinador de futebol e fã do paraguaio José Luis Chilavert, ele ganhou notoriedade na Argentina em 2013, logo em seu primeiro ano como titular da equipe de La Plata. Ao ficar 588 minutos sem sofrer um gol, o garoto passou a ser observado com atenção em sua terra natal.
Em 2015, Gerardo Martino, técnico da Argentina, disse que "é provável que Rulli seja o futuro goleiro da seleção pelos próximos dez anos". Com a boa fase na atual temporada do Campeonato Espanhol, o jovem entrou nos planos do treinador e foi chamado para a vaga de terceiro goleiro nas partidas contra Chile e Bolívia, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, no mês passado.
O goleiro completará 24 anos no próximo dia 20 de maio, mas há uma opinião quase unanime na Argentina de que Rulli será um dos maiores de 23 anos convocados para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
"Sou um amante dos esportes e disputar uma edição dos Jogos Olímpicos ou de uma Copa do Mundo é o máximo que um jogador de futebol pode aspirar. Deve ser incrível jogar, além do ambiente. Seria um sonho para mim estar presente e ganhar uma medalha", contou.
Rulli acredita que atuações como a de ontem serão fundamentais para que o sonho de vir ao Rio de Janeiro se torne realidade."Há grandes jogadores que, mesmo abaixo dos 23 anos, já têm experiência no futebol. A Argentina sempre tem que ser favorita em qualquer competição. Não tenho dúvidas que no Rio será igual. Mas, para ir, tenho que fazer as coisas bem no meu clube. Espero poder continuar como nas últimas partidas para ser chamado", disse, no início de março, ao site da Fifa.
Gero, como é chamado pelos familiares e amigos mais próximos, credita o bom momento na carreira à evolução atingida em menos de dois anos atuando no futebol europeu.
"Analisei minhas últimas partidas no Estudiantes e agora sou um goleiro completamente diferente. Desde que cheguei no Real Sociedad, sou muito mais seguro, concedo menos rebotes. Você se acostuma a formas diferentes de trabalhar e, quando chega o jogo, nota a diferença. A maior é saber o que fazer em situações que antes eu talvez não soubesse. Jogar contra esses monstros nessa velocidade te faz um goleiro melhor", analisou.
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