quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Microsoft anuncia que pode parar de fabricar vídeo games

Aos amantes de Xbox, tenho uma notícia ruim: A Microsoft pode não produzir mais vídeo games.

Mas calma, não é o que parece. A princípio, os donos da empresa estão fazendo testes para ver se esse tipo de console que é consumido atualmente, é o que realmente as pessoas querem consumir. Ou melhor, se isso é realmente o futuro ou se é preciso se adaptar em algumas coisas.


Após apresentar o Project Scorpio durante a E3 deste ano, a empresa afirmou diversas vezes que imagina um futuro no qual as experiências que obtemos não vão mais ser determinadas por uma só plataforma — postura que ela mantém durante a feira alemã.

Em uma entrevista concedida ao Engadget, o chefe de marketing dos jogos para Xbox, Aaron Greenberg, afirmou que a geração atual de consoles pode ser a última — ao menos da maneira como pensamos nesse tipo de ciclo. “Acreditamos que o futuro não vai ter gerações de consoles”, afirmou, explicando que o Project Scorpio é uma grande aposta para descobrir se os jogadores vão abraçar essa nova visão.

Aposta na comunidade e em uma biblioteca única

“Acreditamos que a habilidade de construir uma biblioteca e uma comunidade e ser capaz de iterar com o hardware é uma grande aposta que estamos fazendo com o Project Scorpio. Estamos basicamente dizendo ‘essa não é uma nova geração, tudo vai continuar daqui em diante e simplesmente funciona’. Pensamos nisso como uma família de produtos”, explica Greenberg.

“Vamos ver, vamos aprender com isso e observar para descobrir como as coisas se desenrolam. Até o momento eu diria, baseado nas reações, que há muita demanda e interesse pelo Project Scorpio e pensamos que ele vai ser um grande sucesso. Se os jogos e os conteúdos corresponderem às expectativas, o que eu acredito que vai acontecer, isso vai mudar a maneira como pensamos no futuro dos jogos”, finalizou.

Para entender o que a Microsoft está tentando fazer, basta pensar no mundo dos PCs — ou dos smartphones —, em que comprar um hardware mais poderoso não significa abandonar os softwares do passado. Resta esperar para descobrir se a companhia vai conseguir emplacar essa mentalidade, especialmente quando levamos em consideração o relativo pouco tempo do Xbox One no mercado.

E aí, mano, o que você acha dessa ideia?

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